Nós o proclamamos, advertindo e ensinando a cada um com toda a sabedoria, para que apresentemos todo homem perfeito em Cristo.
Colossenses 1:28 NVI
Os Mistérios da Vida...Apenas os sábios tem a consciência de que as palavras em si não carregam sabedoria nenhuma. Em Deus Eu Confio.
quinta-feira, 19 de março de 2015
quarta-feira, 18 de março de 2015
Você me magoou ou eu me deixei magoar?
por Professor Felipe de Souza | Dicas Práticas
Entenda a necessidade de passar a se responsabilizar pelos próprios sentimentos e deixar a posição de vítima das circunstâncias.
Olá amigos!
Em minha opinião, a psicologia deveria estar nas escolas. Em todas as escolas. Não como um suporte extra com o qual os alunos pudessem contar, mas em aulas frequentes. E nesse sentido não digo de estudar a fundo os autores, mas sim de possibilitar que o conhecimento mais prático da psicologia pudesse se tornar acessível e utilizado.
Na nossa cultura ocidental extrovertida, o bem e o mal vem de fora. A salvação vem de fora assim como de fora vem o problema. Por exemplo, é fácil culpar o governo por problemas econômicos enquanto o próprio sujeito não faz nada para se aperfeiçoar ou não sai de casa para procurar emprego.
No texto de hoje, gostaria de mostrar como um conhecimento simples da psicologia pode nos ajudar a ter e a manter mais felicidade e sentimentos positivos.
Você me magoou ou eu me deixei magoar?
Bernard Shaw, um fantástico escritor, disse certa vez: “As pessoas sempre culpam as circunstância por aquilo que são. Eu não acredito em circunstâncias. Quem se sai bem neste mundo são as pessoas que saem à procura das circunstâncias e, se não as encontram, criam-nas”.
Aqui poderíamos trocar a palavra circunstância por Fulano ou Ciclano, marido ou esposa, mãe ou pai, amigo ou conhecido. Teríamos então:
“As pessoas sempre culpam ELE/ELA por aquilo que são. Eu não acredito em NISSO. Quem se sai bem neste mundo não são as pessoas que saem à procura DE PESSOAS PARA CULPAR e sim as pessoas que se responsabilizam pelos próprios pensamentos, sentimentos e comportamentos”.
Como também dizia uma grande pensadora, defensora dos direitos humanos e esposa do estadista Roosevelt, Eleanor Roosevelt:
“Ninguém pode fazer com que você se sinta inferior sem o seu consentimento”.
Por exemplo, se alguém vira para você e diz:
- “Como você é burro(a)”
- “Como você é estúpido(a)”
- “Como você está feio(a)”
etc…
Nós temos duas coisas: o comportamento da outra pessoa que disse algo e a resposta mental, emocional e comportamental de quem recebeu a mensagem. São duas coisas distintas.
Se alguém me diz – “Como você está feio(a)” eu posso:
- Concordar e aceitar e passar a me sentir feio(a);
- Discordar e não aceitar e continuar me sentido bem com minha aparência.
Por isso, só com o nosso próprio consentimento que podemos deixar a outra pessoa nos fazer mal. Porém, o que aprendemos no dia a dia é que a causa de nos sentirmos mal é o outro ou outra.
Por exemplo:
“Ele/ela me fez isso, por isso, estou mal”
“Ele/ela me falou isso, por isso, estou triste / estou com raiva / estou péssimo(a)…”
O que é péssimo, na verdade, é deixar que as outras pessoas influenciam tanto o nosso estado. Existe um espaço de escolha entre ouvir alguma coisa, entender o que se ouviu e acreditar ou não na informação passada. Se alguém vira para mim e me diz:
“Com você é ridículo, você tem 5 metros de altura” eu vou rir porque é uma mentira, certo?
Do mesmo modo, quando alguém nos ofende não temos que concordar com a sua opinião, nem mesmo adotá-la e fazer dela um mantra, uma repetição constante em nossa mente.
A questão então é: como mudar?
Em primeiro lugar, é fundamental reconhecer o processo. Atribuir culpa a alguém – por ter ficado com raiva, triste, com medo, sem chão, etc – é dar o poder de escolha para uma outra pessoa. Além disso, é um jeito de não se responsabilizar pela própria vida.
De modo que temos que entender o processo. Se estamos bem conosco mesmos, se estamos desenvolvendo a nossa auto estima de forma satisfatória, o que uma outra pessoa disser será tão somente a opinião de uma outra pessoa e nada mais.
Em segundo lugar, é preciso começar a observar como este processo de dizer “você me magooou” é extremamente rápido. Em questão de 10 segundos, podemos passar de uma circunstância externa desfavorável para um estado psíquico muito negativo.
Portanto, devemos passar a observar o que acontece entre:
1) uma circunstância externa desfavorável (alguém dizer ou fazer algo “contra”);
2) o pensamento de concordar ou discordar com o que foi ouvido ou aceito;
3) o sentimento negativo que surge a partir do pensamento
Muitas pessoas dizem que perceber isso é muito complicado. Alguns não conseguem perceber de fato que é isso o que ocorre dentro do seu psiquismo e apenas pensam em um arco reflexo:
- Algo ruim aconteceu fora = eu me sentir mal
Se é difícil para ti perceber como se dá este processo, pode ser útil fazer terapia com um profissional da psicologia.
E em terceiro lugar, é muito importante passar a se responsabilizar pelas suas escolhas. Evidente que muitas coisas não são escolhas nossas. Hoje, por exemplo, está chovendo aqui e eu até gostaria que não estivesse chovendo, já que vou caminhar. Entretanto, chover ou não chover não é da minha escolha.
Agora, por exemplo, nós temos escolha se vamos conviver com pessoas que são positivas e motivadoras ou se vamos conviver com pessoas que são negativas, pessimistas e críticas.
No fundo, no fundo, nós estamos aonde estamos devido a escolhas passadas. O futuro pode ser muito diferente. e poderá ser muito melhor, desde que passemos a perceber que nós temos a responsabilidade de viver a nossa própria vida e parar de culpar as outras pessoas pelo que sentimos.
Conclusão
No começo eu disse que a psicologia deveria ser ensinada nas escolas. Não vejo este cenário acontecer no futuro próximo. O que podemos fazer para sanar esta falta é passar a estudar mais os conhecimentos da psicologia que são úteis no dia a dia (o que chamamos aqui no site de “dicas práticas”) e a fazer terapia. Se você é pai ou mãe ou se em seu trabalho você lida diretamente com o ensino de outras pessoas, pequenas dicas como estas de hoje podem ajudar a transformar uma vida. Faça bom uso da psicologia! :)
Entenda a necessidade de passar a se responsabilizar pelos próprios sentimentos e deixar a posição de vítima das circunstâncias.
Olá amigos!
Em minha opinião, a psicologia deveria estar nas escolas. Em todas as escolas. Não como um suporte extra com o qual os alunos pudessem contar, mas em aulas frequentes. E nesse sentido não digo de estudar a fundo os autores, mas sim de possibilitar que o conhecimento mais prático da psicologia pudesse se tornar acessível e utilizado.
Na nossa cultura ocidental extrovertida, o bem e o mal vem de fora. A salvação vem de fora assim como de fora vem o problema. Por exemplo, é fácil culpar o governo por problemas econômicos enquanto o próprio sujeito não faz nada para se aperfeiçoar ou não sai de casa para procurar emprego.
No texto de hoje, gostaria de mostrar como um conhecimento simples da psicologia pode nos ajudar a ter e a manter mais felicidade e sentimentos positivos.
Você me magoou ou eu me deixei magoar?
Bernard Shaw, um fantástico escritor, disse certa vez: “As pessoas sempre culpam as circunstância por aquilo que são. Eu não acredito em circunstâncias. Quem se sai bem neste mundo são as pessoas que saem à procura das circunstâncias e, se não as encontram, criam-nas”.
Aqui poderíamos trocar a palavra circunstância por Fulano ou Ciclano, marido ou esposa, mãe ou pai, amigo ou conhecido. Teríamos então:
“As pessoas sempre culpam ELE/ELA por aquilo que são. Eu não acredito em NISSO. Quem se sai bem neste mundo não são as pessoas que saem à procura DE PESSOAS PARA CULPAR e sim as pessoas que se responsabilizam pelos próprios pensamentos, sentimentos e comportamentos”.
Como também dizia uma grande pensadora, defensora dos direitos humanos e esposa do estadista Roosevelt, Eleanor Roosevelt:
“Ninguém pode fazer com que você se sinta inferior sem o seu consentimento”.
Por exemplo, se alguém vira para você e diz:
- “Como você é burro(a)”
- “Como você é estúpido(a)”
- “Como você está feio(a)”
etc…
Nós temos duas coisas: o comportamento da outra pessoa que disse algo e a resposta mental, emocional e comportamental de quem recebeu a mensagem. São duas coisas distintas.
Se alguém me diz – “Como você está feio(a)” eu posso:
- Concordar e aceitar e passar a me sentir feio(a);
- Discordar e não aceitar e continuar me sentido bem com minha aparência.
Por isso, só com o nosso próprio consentimento que podemos deixar a outra pessoa nos fazer mal. Porém, o que aprendemos no dia a dia é que a causa de nos sentirmos mal é o outro ou outra.
Por exemplo:
“Ele/ela me fez isso, por isso, estou mal”
“Ele/ela me falou isso, por isso, estou triste / estou com raiva / estou péssimo(a)…”
O que é péssimo, na verdade, é deixar que as outras pessoas influenciam tanto o nosso estado. Existe um espaço de escolha entre ouvir alguma coisa, entender o que se ouviu e acreditar ou não na informação passada. Se alguém vira para mim e me diz:
“Com você é ridículo, você tem 5 metros de altura” eu vou rir porque é uma mentira, certo?
Do mesmo modo, quando alguém nos ofende não temos que concordar com a sua opinião, nem mesmo adotá-la e fazer dela um mantra, uma repetição constante em nossa mente.
A questão então é: como mudar?
Em primeiro lugar, é fundamental reconhecer o processo. Atribuir culpa a alguém – por ter ficado com raiva, triste, com medo, sem chão, etc – é dar o poder de escolha para uma outra pessoa. Além disso, é um jeito de não se responsabilizar pela própria vida.
De modo que temos que entender o processo. Se estamos bem conosco mesmos, se estamos desenvolvendo a nossa auto estima de forma satisfatória, o que uma outra pessoa disser será tão somente a opinião de uma outra pessoa e nada mais.
Em segundo lugar, é preciso começar a observar como este processo de dizer “você me magooou” é extremamente rápido. Em questão de 10 segundos, podemos passar de uma circunstância externa desfavorável para um estado psíquico muito negativo.
Portanto, devemos passar a observar o que acontece entre:
1) uma circunstância externa desfavorável (alguém dizer ou fazer algo “contra”);
2) o pensamento de concordar ou discordar com o que foi ouvido ou aceito;
3) o sentimento negativo que surge a partir do pensamento
Muitas pessoas dizem que perceber isso é muito complicado. Alguns não conseguem perceber de fato que é isso o que ocorre dentro do seu psiquismo e apenas pensam em um arco reflexo:
- Algo ruim aconteceu fora = eu me sentir mal
Se é difícil para ti perceber como se dá este processo, pode ser útil fazer terapia com um profissional da psicologia.
E em terceiro lugar, é muito importante passar a se responsabilizar pelas suas escolhas. Evidente que muitas coisas não são escolhas nossas. Hoje, por exemplo, está chovendo aqui e eu até gostaria que não estivesse chovendo, já que vou caminhar. Entretanto, chover ou não chover não é da minha escolha.
Agora, por exemplo, nós temos escolha se vamos conviver com pessoas que são positivas e motivadoras ou se vamos conviver com pessoas que são negativas, pessimistas e críticas.
No fundo, no fundo, nós estamos aonde estamos devido a escolhas passadas. O futuro pode ser muito diferente. e poderá ser muito melhor, desde que passemos a perceber que nós temos a responsabilidade de viver a nossa própria vida e parar de culpar as outras pessoas pelo que sentimos.
Conclusão
No começo eu disse que a psicologia deveria ser ensinada nas escolas. Não vejo este cenário acontecer no futuro próximo. O que podemos fazer para sanar esta falta é passar a estudar mais os conhecimentos da psicologia que são úteis no dia a dia (o que chamamos aqui no site de “dicas práticas”) e a fazer terapia. Se você é pai ou mãe ou se em seu trabalho você lida diretamente com o ensino de outras pessoas, pequenas dicas como estas de hoje podem ajudar a transformar uma vida. Faça bom uso da psicologia! :)
terça-feira, 17 de março de 2015
Versículo do Dia - Tiago 3:13
Quem é sábio e tem entendimento entre vocês? Que o demonstre por seu bom procedimento, mediante obras praticadas com a humildade que provém da sabedoria.
Tiago 3:13 NVI
BOAS SUGESTÕES PARA 2015
NA SAÚDE:
1. Beba muita água;
2. Coma mais o que nasce em árvores e plantas;
3. Viva com os 3 E's: Energia, Entusiasmo e Empatia;
4. Arranje 30min' por dia para ORAR sozinho;
5. Faça atividades que ative seu cérebro ;
6. Leia mais livros em 2015;
7. Sente-se em silêncio, pelo menos, 10min por dia;
8. Durma 8 h por dia;
9. Faça caminhadas de 20min' a 60min', por dia e, enquanto caminhar, sorria.
NA PERSONALIDADE:
11. Não compare a sua vida com a dos outros;
12. Não tenha pensamentos negativos;
13. Não se exceda;
14. Não se torne demasiadamente sério;
15. Não desperdice a sua energia com fofocas;
16. Sonhe mais;
17. Inveja é uma perda de tempo. Agradeça a Deus pelo que possui...
18. Esqueça questões do passado. Jesus já jogou no mar do
esquecimento, faça o mesmo;
19. A vida é curta demais para odiar alguém. Perdoe;
20. Faça as pazes com o seu passado para não estragar o seu presente;
21. Ninguém comanda a sua felicidade a não ser você;
22. A vida é uma escola e vc está nela para aprender. Nao fique repetindo o ano;
23. Sorria e gargalhe mais;
24. Não necessite ganhar todas as discussões. Saiba perder;
NA SOCIEDADE:
25. Entre mais em contato com sua família;
26. Dê algo de bom aos outros, diariamente;
27. Perdoe a todos por tudo;
28. Passe tempo com pessoas acima de 70 anos e abaixo de 6;
29. Tente fazer sorrir, pelo menos três pessoas por dia;
30. Não se importe com o que os outros pensam de você;
31. O seu trabalho não tomará conta de você quando estiver doente. Nao
se estresse.
NO SEU DIA A DIA:
32. Faça o que é correto;
33. Desfaça-se do que não é útil;
34. Lembre-se: DEUS cura tudo;
35. Por melhor ou pior que a situação seja... ela mudará...tudo passa
36. Não interessa como se sente, levante, arrume-se e apareça;
37. O melhor ainda está por vir;
38. Quando acordar de manhã, agradeça a DEUS pela graça de estar vivo.
39. Mantenha seu coração sempre feliz.
1. Beba muita água;
2. Coma mais o que nasce em árvores e plantas;
3. Viva com os 3 E's: Energia, Entusiasmo e Empatia;
4. Arranje 30min' por dia para ORAR sozinho;
5. Faça atividades que ative seu cérebro ;
6. Leia mais livros em 2015;
7. Sente-se em silêncio, pelo menos, 10min por dia;
8. Durma 8 h por dia;
9. Faça caminhadas de 20min' a 60min', por dia e, enquanto caminhar, sorria.
NA PERSONALIDADE:
11. Não compare a sua vida com a dos outros;
12. Não tenha pensamentos negativos;
13. Não se exceda;
14. Não se torne demasiadamente sério;
15. Não desperdice a sua energia com fofocas;
16. Sonhe mais;
17. Inveja é uma perda de tempo. Agradeça a Deus pelo que possui...
18. Esqueça questões do passado. Jesus já jogou no mar do
esquecimento, faça o mesmo;
19. A vida é curta demais para odiar alguém. Perdoe;
20. Faça as pazes com o seu passado para não estragar o seu presente;
21. Ninguém comanda a sua felicidade a não ser você;
22. A vida é uma escola e vc está nela para aprender. Nao fique repetindo o ano;
23. Sorria e gargalhe mais;
24. Não necessite ganhar todas as discussões. Saiba perder;
NA SOCIEDADE:
25. Entre mais em contato com sua família;
26. Dê algo de bom aos outros, diariamente;
27. Perdoe a todos por tudo;
28. Passe tempo com pessoas acima de 70 anos e abaixo de 6;
29. Tente fazer sorrir, pelo menos três pessoas por dia;
30. Não se importe com o que os outros pensam de você;
31. O seu trabalho não tomará conta de você quando estiver doente. Nao
se estresse.
NO SEU DIA A DIA:
32. Faça o que é correto;
33. Desfaça-se do que não é útil;
34. Lembre-se: DEUS cura tudo;
35. Por melhor ou pior que a situação seja... ela mudará...tudo passa
36. Não interessa como se sente, levante, arrume-se e apareça;
37. O melhor ainda está por vir;
38. Quando acordar de manhã, agradeça a DEUS pela graça de estar vivo.
39. Mantenha seu coração sempre feliz.
segunda-feira, 16 de março de 2015
Transtorno do Jogo pela Internet
por Professor Felipe de Souza | Doenças Mentais, Psicologia
O DSM-5 já lista em seu longo levantamento de transtornos mentais o que chama de Transtorno do Jogo pela Internet. Saiba mais sobre o que é, os critérios diagnósticos, prevalência, fatores de risco e consequências.
Importante notar que este Transtorno está na seção do DSM-5 está na seção de condições que exigem estudos posteriores, ou seja, instiga-se que pesquisadores venham a estudar com mais profundidade sobre o tema (para quem não sabe, o DSM é o Manual Diagnóstico e Estatístico utilizado por médicos, psiquiatras e psicólogos).
Então, veremos o que já foi definido pelos especialistas que foram “informados por revisão de literatura, reanálise de dados e resultados dos ensaios de campo, quando disponíveis – e se propõe a oferecer uma linguagem comum para pesquisadores e clínicos interessados em estudar tais transtornos” (DSM-5, p. 783).
Transtorno do Jogo pela Internet (critérios propostos)
Uso persistente e recorrente da internet para envolver-se em jogos, frequentemente com outros jogadores, levando a prejuízo clinicamente significativo ou sofrimento conforme indicado por cinco (ou mais) dos seguintes sintomas em um período de 12 meses:
1) Preocupação com jogos pela internet. (O indivíduo pensa na partida anterior do jogo ou antecipa a próxima partida; o jogo pela internet torna-se a atividade dominante na vida diária).
Nota: Este transtorno é distinto dos jogos de azar pela internet, que estão inclusos no transtorno de jogo.
2) Sintomas de abstinência quando os jogos pela internet são retirados. (Esses sintomas são tipicamente descritos como irritabilidade, ansiedade ou tristeza, mas não há sinais físicos de abstinência farmacológica).
3) Tolerância – a necessidade de passar quantidades crescentes de tempo envolvidos nos jogos pela internet.
4) Tentativas fracassadas de controlar a participação nos jogos pela internet.
5) Perda de interesse por passatempos e divertimentos anteriores em consequência dos, e com a exceção dos, jogos pela internet.
6) Uso excessivo continuado de jogos pela internet apesar do conhecimento dos problemas psicossociais.
7) Enganou membros da família, terapeutas ou outros em relação à quantidade de jogo pela internet.
8) Uso de jogos pela internet para evitar ou aliviar o humor negativo (p. ex, sentimentos de desamparo, culpa, ansiedade)
9) Colocou em risco ou perdeu um relacionamento, emprego ou oportunidade educacional ou de carreira significativa devido à participação em jogos pela internet.
Nota: Somente os jogos pela internet que não são de azar estão inclusos neste transtorno. O uso da internet para atividades requeridas em um negócio ou profissão não está incluso; nem é pretendido que o transtorno inclua outro uso recreacional ou social da internet. Igualmente, os sites adultos estão excluídos.
Especificar a gravidade atual:
O transtorno do jogo pela internet pode ser leve, moderado ou grave, dependendo do grau de perturbação das atividades normais. Os indivíduos com transtorno do jogo pela internet menos grave podem exibir menos sintomas e menor perturbação em suas vidas. Aqueles com a forma grave do transtorno terão mais horas passadas no computador e perda mais grave de relacionamentos ou oportunidades na carreira ou escola. (DSM-5, p. 796).
Prevalência
A prevalência do transtorno do jogo pela internet não está clara, devido aos variados questionários, critérios e limiares empregados, mas parece ser mais alta em países asiáticos e em adolescentes do sexo masculino entre 12 e 20 anos.
Fatores de risco
Ambientais: a disponibilidade do computador com conexão à internet permite o acesso aos tipos de jogos com os quais o transtorno do jogo pela internet está mais frequentemente associado.
Genéticos e ambientais: Adolescentes do sexo masculino parecem ter maior risco de desenvolvimento do transtorno do jogo pela internet, e tem sido especulado que a origem ambiental e/ou genética asiática é outro fator de risco, mas isso ainda não está claro.
Consequências do transtorno
O transtorno do jogo pela internet pode levar a fracasso escolar, perda de emprego ou fracasso conjugal. O comportamento do jogo compulsivo tende a desestimular atividades sociais, escolares e familiares normais. Estudantes podem apresentar declínio nas notas e, por fim, fracasso na escola. As responsabilidades familiares podem ser negligenciadas.
Diagnóstico diferencial
O uso excessivo da internet que não envolve os jogos on-line (p. ex, uso excessivo das mídias sociais, como o Facebook; assistir a sites adultos) não é considerado análogo ao transtorno do jogo pela internet, e pesquisas futuras sobre os demais usos excessivos da internet precisariam seguir diretrizes similares, conforme aqui sugerido. Os jogos de azar excessivos on-line podem se qualificar para um diagnóstico separado de transtorno de jogo. (DSM-5, p. 797-798)
Conclusão
Conforme vimos no início, o Transtorno do Jogo pela internet ainda está em estudo. O objetivo da descrição acima é criar um conceito de Transtorno que seja padrão para que tais estudos de campo e laboratorias avancem e cheguem a conclusões mais precisas.
Em certo sentido, é curioso que o uso excessivo da internet, por exemplo, para acessar as redes sociais exija a elaboração de um outro critério diagnóstico. Entretanto, me parece que a elaboração primeira do Transtorno do Jogo pela internet se deve a casos extremamente graves nos quais o adolescente morre depois de ficar 3, 4 dias sem dormir e comer, apenas jogando os jogos.
Evidente que tais casos são casos extremos, porém, nos países asiáticos, mas também nos EUA, Europa e no Brasil, encontramos casos de pessoas que poderiam se beneficiar com uma maior clareza do conceito e, especialmente, de um tratamento eficaz para o que podemos chamar de dependência.
O DSM-5 já lista em seu longo levantamento de transtornos mentais o que chama de Transtorno do Jogo pela Internet. Saiba mais sobre o que é, os critérios diagnósticos, prevalência, fatores de risco e consequências.
Importante notar que este Transtorno está na seção do DSM-5 está na seção de condições que exigem estudos posteriores, ou seja, instiga-se que pesquisadores venham a estudar com mais profundidade sobre o tema (para quem não sabe, o DSM é o Manual Diagnóstico e Estatístico utilizado por médicos, psiquiatras e psicólogos).
Então, veremos o que já foi definido pelos especialistas que foram “informados por revisão de literatura, reanálise de dados e resultados dos ensaios de campo, quando disponíveis – e se propõe a oferecer uma linguagem comum para pesquisadores e clínicos interessados em estudar tais transtornos” (DSM-5, p. 783).
Transtorno do Jogo pela Internet (critérios propostos)
Uso persistente e recorrente da internet para envolver-se em jogos, frequentemente com outros jogadores, levando a prejuízo clinicamente significativo ou sofrimento conforme indicado por cinco (ou mais) dos seguintes sintomas em um período de 12 meses:
1) Preocupação com jogos pela internet. (O indivíduo pensa na partida anterior do jogo ou antecipa a próxima partida; o jogo pela internet torna-se a atividade dominante na vida diária).
Nota: Este transtorno é distinto dos jogos de azar pela internet, que estão inclusos no transtorno de jogo.
2) Sintomas de abstinência quando os jogos pela internet são retirados. (Esses sintomas são tipicamente descritos como irritabilidade, ansiedade ou tristeza, mas não há sinais físicos de abstinência farmacológica).
3) Tolerância – a necessidade de passar quantidades crescentes de tempo envolvidos nos jogos pela internet.
4) Tentativas fracassadas de controlar a participação nos jogos pela internet.
5) Perda de interesse por passatempos e divertimentos anteriores em consequência dos, e com a exceção dos, jogos pela internet.
6) Uso excessivo continuado de jogos pela internet apesar do conhecimento dos problemas psicossociais.
7) Enganou membros da família, terapeutas ou outros em relação à quantidade de jogo pela internet.
8) Uso de jogos pela internet para evitar ou aliviar o humor negativo (p. ex, sentimentos de desamparo, culpa, ansiedade)
9) Colocou em risco ou perdeu um relacionamento, emprego ou oportunidade educacional ou de carreira significativa devido à participação em jogos pela internet.
Nota: Somente os jogos pela internet que não são de azar estão inclusos neste transtorno. O uso da internet para atividades requeridas em um negócio ou profissão não está incluso; nem é pretendido que o transtorno inclua outro uso recreacional ou social da internet. Igualmente, os sites adultos estão excluídos.
Especificar a gravidade atual:
O transtorno do jogo pela internet pode ser leve, moderado ou grave, dependendo do grau de perturbação das atividades normais. Os indivíduos com transtorno do jogo pela internet menos grave podem exibir menos sintomas e menor perturbação em suas vidas. Aqueles com a forma grave do transtorno terão mais horas passadas no computador e perda mais grave de relacionamentos ou oportunidades na carreira ou escola. (DSM-5, p. 796).
Prevalência
A prevalência do transtorno do jogo pela internet não está clara, devido aos variados questionários, critérios e limiares empregados, mas parece ser mais alta em países asiáticos e em adolescentes do sexo masculino entre 12 e 20 anos.
Fatores de risco
Ambientais: a disponibilidade do computador com conexão à internet permite o acesso aos tipos de jogos com os quais o transtorno do jogo pela internet está mais frequentemente associado.
Genéticos e ambientais: Adolescentes do sexo masculino parecem ter maior risco de desenvolvimento do transtorno do jogo pela internet, e tem sido especulado que a origem ambiental e/ou genética asiática é outro fator de risco, mas isso ainda não está claro.
Consequências do transtorno
O transtorno do jogo pela internet pode levar a fracasso escolar, perda de emprego ou fracasso conjugal. O comportamento do jogo compulsivo tende a desestimular atividades sociais, escolares e familiares normais. Estudantes podem apresentar declínio nas notas e, por fim, fracasso na escola. As responsabilidades familiares podem ser negligenciadas.
Diagnóstico diferencial
O uso excessivo da internet que não envolve os jogos on-line (p. ex, uso excessivo das mídias sociais, como o Facebook; assistir a sites adultos) não é considerado análogo ao transtorno do jogo pela internet, e pesquisas futuras sobre os demais usos excessivos da internet precisariam seguir diretrizes similares, conforme aqui sugerido. Os jogos de azar excessivos on-line podem se qualificar para um diagnóstico separado de transtorno de jogo. (DSM-5, p. 797-798)
Conclusão
Conforme vimos no início, o Transtorno do Jogo pela internet ainda está em estudo. O objetivo da descrição acima é criar um conceito de Transtorno que seja padrão para que tais estudos de campo e laboratorias avancem e cheguem a conclusões mais precisas.
Em certo sentido, é curioso que o uso excessivo da internet, por exemplo, para acessar as redes sociais exija a elaboração de um outro critério diagnóstico. Entretanto, me parece que a elaboração primeira do Transtorno do Jogo pela internet se deve a casos extremamente graves nos quais o adolescente morre depois de ficar 3, 4 dias sem dormir e comer, apenas jogando os jogos.
Evidente que tais casos são casos extremos, porém, nos países asiáticos, mas também nos EUA, Europa e no Brasil, encontramos casos de pessoas que poderiam se beneficiar com uma maior clareza do conceito e, especialmente, de um tratamento eficaz para o que podemos chamar de dependência.
domingo, 15 de março de 2015
Desafio: um dia sem TV e internet
Olá amigos!
Estou começando um novo site. Um site que leva o meu nome no domínio – Felipe de Souza. O objetivo deste novo projeto é postar artigos, vídeos, textos, pensamentos e trabalhos científicos da Mindfulness Psychology, a Psicologia da Atenção Plena.
Estar aqui e estar em qualquer lugar
O grande objetivo da Mindfulness Psychology é desenvolver em cada um o estado de Mindfulness. O estado de atenção plena. Em espanhol, vejo bastante a tradução de Mindfulness por consciência plena.
Por exemplo, aqui e agora, em minha bela cidade de São Lourenço (MG) estou ouvindo dezenas de passarinhos cantando. Isto está acontecendo aqui. E, principalmente, está acontecendo agora.
Qualquer tecnologia pode ser utilizada para o bem ou para o mal, para nos colocar no estado de piloto automático ou para nos trazer para o momento atual. Imagino que desde que as primeiras tecnologias foram inventadas, existe a discussão sobre a ética da tecnologia.
Uma foice é boa ou ruim? Depende. Dependo do fim. Se for utilizada para a agricultura, será útil e boa. Se for utilizada para matar alguém será desastrosa e má. Assim é com a energia atômica. E assim é com a TV e com a internet.
Em alemão televisão é fernsehen. Sehen é o verbo ver. E fern significa longe. Ver ao longe. Em português temos igual sentido, embora não pareça tão claro quanto deve parecer na língua de Freud e Jung. Ver a distância.
É bom saber o que está acontecendo na Síria? É bom saber o que está acontecendo nos Boletins Policiais? Sim, porque grande parte da pauta de um jornal se baseia nos B.O de delegacias de todo o Brasil…
Então podemos responder que é bom. É bom porque podemos saber de uma infinidade de coisas que não saberíamos se não tivéssemos TV. Porém… é útil? Vai te fazer bem? Você poderá fazer alguma coisa pela Síria ou pela política?
Imagino que a resposta será negativa.
Com a internet temos um fenômeno totalmente novo, porque agora somos nós que fazemos a programação. Você pode ver um documentário. Uma piada. Uma notícia (verdadeira ou falsa). Você fala com as pessoas. Compartilha e curte.
É um fenômeno tão inédito que a minha filha adolescente simplesmente não quer ter uma TV em seu quarto. (Quando tinha a idade dela, todo e qualquer adolescente queria ter uma TV só para si).
Então, a internet é boa ou é ruim? De novo, depende. Depende do uso que façamos dela. Seria impossível para mim publicar este texto sem internet. A internet, para mim em sua maior parte, é um trabalho. E existem milhões de pessoas que também trabalham online.
Mas o que eu tenho percebido – e me incluo na equação – é que perdemos muito tempo na internet. É um tempo totalmente improdutivo. Para nada. Igual antes quando ficávamos 4, 5 horas em frente a TV (a metade destinada a ver comerciais), agora ficamos nas redes sociais ou outros sites interessantes, mas não muito úteis.
Do mesmo modo que com a TV, com a internet estamos vendo o que está longe. Não estamos vendo o que está perto. Por isso, não é a toa a sensação que todos parecem estar tendo de que o tempo está passando rápido demais. De que não dá tempo para fazer nada…
Portanto, eu lhe faço um desafio! Toda semana, durante um dia inteiro fique sem TV e sem internet.
Desafio: um dia sem TV e internet
Sem TV e sem internet certamente você terá mais tempo. Mais tempo para encontrar os amigos, no mundo real, mais tempo para pensar e conversar consigo mesmo, mais tempo para apreciar a beleza na arte ou na natureza, mais tempo para se cuidar. Você certamente também terá menos preocupações. Verá que o mundo não está tão perdido como se vê nas telas.
Você certamente aproveitará a presença de quem está perto de ti e não ficará vagando e divagando com o que não está presente.
E muito mais…
Com as práticas da Mindulness Psychology, começamos a perceber cada vez mais que a vida acontece aqui e agora. Não acontece mais ontem. Não acontece no que vai ser amanhã. E, igualmente, não acontece no que está longe. Como a maior parte do que vemos na TV e na internet (o que está longe) não tem muito sentido e não é útil e geralmente não é positivo, porque não desligar e focar aqui?
Talvez você não tenha nada para fazer. Talvez você não tenha nenhum lugar para ir. E começar a perceber isso, que a sua felicidade independe dos resultados externos, lhe trará mais paz, mais calma e mais tranquilidade.
Participe do desafio! – você pode começar em um domingo ou em um dia em que não precisará fazer nenhuma atividade profissional – e depois deixe seu comentário abaixo!
Como Aprendi Ler e Estudar a Bíblia!
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sexta-feira, 13 de março de 2015
Prioridade: 5 formas para fazer o que deve ser feito
por Professor Felipe de Souza | Dicas Práticas, Dinheiro e Profissão
Olá amigos!
Quando começamos a estudar sobre produtividade, aprendemos muitas informações sobre como ser mais eficaz e mais eficiente. Uma das ideias mais importantes, em minha opinião, nesta área de estudo é sobre prioridades.
Etimologicamente, prioridade vem do latim Primus, que significava antes ou à frente. Em grego, a palavra Prin tinha igual sentido. A palavra “a priori”, então, possui a mesma etimologia da palavra prioridade.
De fato, prioridade significa o que deve vir antes, o que deve vir à frente. Olhando o nosso dia a dia de uma maneira distanciada veremos que é muito simples entender o que é mais importante e o que deve ser feito primeiro. Porém, é simples na teoria e não na pratica.
Se avaliarmos o que fizemos em uma semana poderemos vir a nos surpreender com os parcos resultados de tantos esforços. Mesmo que saibamos que isto deve vir antes daquilo podemos vir a protelar o que é prioridade para fazer algo totalmente sem importância.
Neste texto, vou procurar dar algumas dicas simples mas muito eficazes que vão te ajudar a manter suas prioridades.
1) O que é prioridade para você?
Em primeiro lugar é fundamental estabelecer o que é prioridade para cada um. Dependendo da sua idade, atividade principal (estudo ou trabalho) e rotina você poderá em pouco tempo definir o que é prioridade para ti.
Uma dúvida comum é quanto a ter várias prioridades. Se você não tem problemas para definir algumas prioridades porque já consegue pensar em uma infinidade delas, então, você acaba caindo no extremo oposto. Ter centenas de prioridades é não ter prioridade alguma.
Procure definir uma única coisa. Uma única coisa que deve ser feita para chegar ao seu objetivo.
Se preferir você pode pensar por áreas. Uma única coisa para fazer hoje para:
- Trabalho
- Casa
- Estudo
- Relacionamentos
- Espiritualidade
- etc.
Talvez dessa forma fique mais fácil para você visualizar o que é mais importante ser feito em cada uma das principais áreas.
2) Esqueça do que vem depois
Tendo estabelecido a única coisa a ser feita em cada área, o próximo passo é esquecer do resto. Focar na prioridade significa focar no que vem antes e esquecer o que vem depois.
Este segundo passo nos ajuda a deixar de lado a “síndrome do muita coisa para fazer” e a entrar no estado de fluxo. Fazer uma coisa só é só uma coisa, com atenção e concentração, acelera o processo como um todo e aumenta em muito a produtividade.
Veja também – Aumente sua produtividade com o sistema de Waren Buffet – o 2° homem mais rico do mundo
3) Estabeleça horários
Para uma prioridade específica – que seja cotidiana ou repetitiva – você pode estabelecer um horário e ser pontual. Toda manhã, as 06:00, correr meia hora, por exemplo.
É o mesmo princípio de ir até uma comunidade religiosa aos domingos. Com horários fixos, vamos estar fazendo o que deve ser feito, e esquecendo naquele horário todas as outras coisas (que até podem ser importantes também).
Saiba mais sobre – O poder do hábito
4) Estabeleça um local
Ter um local também nos ajuda a ir cumprindo os nossos deveres. Eu descobri que quando estou realizando o que é prioritário, tenho que ter um local próprio. Em qual sentido? Para que eu possa fazer bem feito e com agilidade tenho que ter um local em que não seja interrompido.
Se eu começo a escrever este texto e sou interrompido, levarei muito mais tempo para concluí-lo. Porém, ser interrompido por outras pessoas é fácil de observar. Temos que levar em conta a possibilidade de sermos distraídos por outros estímulos como mensagens no celulares, avisos de emails e redes sociais, ligações, etc.
Portanto, recomendo deixar no silencioso ou até desligar o que quer que possa distrair.
5) Entenda e lembre-se sempre do motivo
Não é difícil observar a relação entre motivo e motivação. Uma pessoa motivada tem um motivo, uma razão, um porque para estar motivada.
Assim, alguém pode ter muita dificuldade para levantar cedo para ir trabalhar ou ir na escola. Contudo, se for para levantar para ir na praia, levanta facilmente, sem precisar de despertador.
A motivação vem de um motivo.
Quando vamos estabelecendo as nossas prioridades, temos que nos lembrar frequentemente dos motivos para estarmos com aquelas prioridades.
Em algumas áreas é fácil de ver. Por exemplo, a prioridade pode ser ajudar uma pessoa da família, na área de relacionamentos. É fácil de entender o porque de fazer isso (ajudar) e não outra coisa por causa do amor.
Para outras áreas, notadamente o trabalho e estudo, nem sempre o porquê fica claro. Para superar é só pensar a razão no longo prazo. O que obterei no longo prazo se continuar fazendo isso?
Conclusão
Em inglês, existe uma expressão que eu gosto muito que é: First thing in the morning. A primeira coisa (a ser feita) pela manhã.
Ter prioridades é isso. A primeira coisa. Não precisa ser pela manhã. Pode ser a tarde, a noite ou de madrugada. Mas é a primeira coisa a ser feita. Como se diz, o dever depois o prazer.
Um hábito, conforme já vimos aqui, é construído por uma dica de como e quando começar (tempo, espaço), da certeza do que deve ser feito (prioridade) e uma recompensa (algo positivo depois do esforço depreendido).
Dúvida
Versículo do Dia - Hebreus 7:25
Portanto, ele é capaz de salvar definitivamente aqueles que, por meio dele, se aproximam de Deus, pois vive sempre para interceder por eles.
Hebreus 7:25 NVI
Hebreus 7:25 NVI
quinta-feira, 12 de março de 2015
Em momentos de crise, crie oportunidades
por Professor Felipe de Souza | Dicas Práticas
Olá amigos!
A primeira vez que vi e ouvi falar que deveríamos em situações de crise retirar o s e criar ($) creio que foi em um dos livros do Lair Ribeiro. Através da imagem abaixo, fica mais fácil de visualizar.
Também já ouvi dizer que, em chinês, há uma só palavra para crise e para oportunidade. Ou seja, 危机 significa tanto um momento de crise como um momento crítico de oportunidade de mudança.
Crise dinheiro $
Como gosto muito de estudar economia – talvez este seja o meu próximo curso – eu comecei a ver claramente que existe uma diferença muito grande entre a mentalidade (mindset) de quem quer prosperar, de quem quer ganhar mais e de quem não se preocupa com isso ou quer apenas estabilidade ou tem medo de crescer.
Saiba mais sobre os 2 principais tipos de Mindset
Existem muitas e muitas pessoas que guardam o seu dinheiro em poupança ou até embaixo do colchão, enquanto outras aprendem sobre como investir e ganham centenas de vezes mais (no longo prazo). Em momentos de crise como os de agora (na verdade, desde que sou criança dizem que o Brasil e o mundo está em crise), há uma grande diferença entre quem visualiza o cenário como um cenário de crise e um cenário de oportunidade.
Quem vê na crise uma oportunidade começa a perceber que existem possibilidade de comprar ações, terrenos, casas, negócios a um preço baixo. Afinal, com os juros em alta e o mercado turbulento, a tendência é que os preços caiam, porém, no longo prazo a tendência é que subam novamente.
Bem, como não sou um super especialista em finanças (ainda), o que eu gostaria de compartilhar com vocês hoje é menos este aspecto financeiro e mais o lado psicológico do horizonte de perspectiva.
Crenças em momentos de crise
Pensando não só no aspecto financeiro de uma crise, se visualizarmos o aspecto emocional de uma situação de crise na vida, veremos que uma crise pode realmente ser uma excelente oportunidade para mudar.
Talvez não vamos conseguir ver de imediato. Talvez só com o passar dos meses ou até anos, veremos que foi a ascensão de uma crise pessoal o fator fundamental para uma mudança positiva no longo prazo. Pode ser o término de um relacionamento, a perda de um emprego ou ter quebrado uma perna.
Claro que isto pode ser visto como a Síndrome de Pollyana (a garota da literatura mais otimista do mundo). Porém, é um fato facilmente comprovável.
Vejo com frequência pessoas que tem famílias ricas se acomodaram em uma situação e protelar a adolescência por décadas. Com a morte de um dos pais ou com uma grande perda financeira, a pessoa então começa a se mover. Uma crise pessoal e/ou financeira, então, acaba sendo o ponto de ruptura. A crise gerando de verdade uma oportunidade de crescimento.
No Livro Vermelho de Jung, um livro que deve ser considerado uma espécie de autoanálise em formato de romance com personagens fantásticos do inconsciente, o autor encontra em certo momento os mortos que vem de Jerusalém e não encontram descanso. Embora a princípio muito do conteúdo se assemelhe a uma loucura (Jung tem consciência disso), esse exemplo dos mortos é útil para mostrar que – no Livro – os mortos não tem descanso porque não realizaram o que tinham que realizar.
É um pouco estranho pensar nisso: “E se nós morrermos sem realizar o que temos que realizar? O que temos que realizar aqui? Será que estamos realizando?”
Bem, cada um deve dar a sua própria resposta, é claro. Mas o ponto central do argumento é que enquanto houver vida, ainda há vida para ser vivida. E uma crise é só um momento que será sucedido por outro. Por isso, apesar das críticas de linguistas de que a palavra chinesa é polissêmica, os chineses devem pensar em crise e oportunidade ao mesmo tempo.
Porque no fundo o movimento de destruição faz parte do movimento de criação. Destruens et construens. Destrua e construa. Acabar com certas coisas em nossas vidas pode ser terrível na hora, contudo, depois, o vazio dá lugar a uma nova construção.
Conclusão
Sei que para quem está vivendo na própria pele uma crise profunda (seja em qual área for) pode ser difícil criar o distanciamento necessário para avaliá-la como uma mudança positiva. Por isso a psicoterapia ajuda tanto o paciente a encontrar um novo significado em suas experiências, pois uma psicoterapia verdadeira – seja de qual abordagem for – vai propiciar ao sujeito a força de enfrentar a vida, esta sucessão de cenas sem fim que oscilam entre o prazer e a dor.
Portanto, o objetivo da psicoterapia não é nunca levar a um estado de felicidade estático, mas sim propiciar um novo modo de olhar as coisas. Deixar de querer que as coisas sejam só agradáveis e positivas. Saber lidar com frustrações e dificuldades. Saber ressignificar, ou seja, mudar os significados…
Mulheres da Bíblia Um Exército Feminino na Terra
No Amor de Cristo, Jesus
Equipe/
Universidade da Bíblia ®
Elas fizeram a diferença em seu tempo. Mesmo com todas as limitações que possuíam, conseguiram deixar seu registro no livro mais importante do mundo: a Bíblia.
Abigail – Uma das esposas de Davi, foi mulher de Nabal. Esse era duro e maligno em todo o seu trato. Precisando Davi e seus homens de alimento em uma certa ocasião, Nabal negou-se a ajudá-los mesmo tendo anteriormente usufruído de favores dos homens de Davi. Diante do desprezo de Nabal, Davi deu ordem a seus homens para que destruíssem tudo que pertencesse a Nabal até o amanhecer.
Abigail soube da atitude insensata e egoísta do marido, se antecipou apressadamente e separou duzentos pães, dois odres de vinho, cinco ovelhas preparadas, cinco medidas de trigo tostado, cem cachos de passas e duzentas pastas de figos, e os pôs sobre jumentos.
Quando Abigail se encontrou com Davi e intercedeu pela paz, este disse: “Bendito o Senhor, Deus de Israel, que, hoje, te enviou ao meu encontro. Bendita seja a tua prudência, e bendita sejas tu mesma, que hoje me tolheste de derramar sangue e de que por minha própria mão me vingasse.”
Bate-Seba – Era esposa de Urias, um guerreiro heteu a serviço do rei Davi. Passeando uma tarde pelo terraço do palácio, Davi ficou impressionado com a beleza de Bate-Seba, que estava se banhando em sua casa. Davi a seduziu e chegou ao cúmulo de expor seu marido Urias à morte em uma batalha, colocando-o a combater sozinho, mesmo sem chance de sobreviver (2 Sam.11). Bate-Seba engravidou de Davi, mas a criança morreu por juízo de Deus ( 2 Sam 12:15-18).
Bate-Seba tornou-se uma das esposas de Davi e teve mais quatro filhos, incluindo Salomão, que sucedeu a Davi no trono.(I Crô.3:5). Bate-Seba e o profeta Natã convenceram Davi a instalar Salomão como rei (I Reis 1:5-40). Ela é mencionada na genealogia de Jesus Cristo, em Mateus 1:6.
Jeoseba – Era filha do rei Jorão, tia de Joás, esposa do sacerdote Joiada, uma mulher que amava a Deus juntamente com seu esposo.
Ao saber que a rainha Atalia iria exterminar os possíveis herdeiros que ameaçassem o seu governo no trono, mostrou-se corajosa, escondendo o menino Joás da linhagem real. Jeoseba escondeu o pequeno Joás e a sua ama em um dos aposentos do templo para salvá-lo. Jeoseba manteve o menino em segurança por seis anos, até que fosse feito rei para reinar em Judá (2 Reis 11:1–3).
Rute – Rompeu com as tradições e costumes de seu povo, deixou para trás laços que havia aprendido desde a mais tenra infância e abandonou seus deuses para servir ao Deus Altíssimo, que sua sogra havia lhe apresentado. Rompeu completamente com o paganismo politeísta para ser monoteísta. Sua lealdade com a sogra Noemi foi extraordinária: “Porque aonde quer que tu fores, eu irei.”
Miriã – Foi quem pôs o bebé Moisés numa cesta revestida de betume e a colocou no Rio Nilo, ficando de perto vigiando o destino do seu irmão. Foi também adoradora com cantos e tamborins.
Débora – Era juíza e também profetisa do Senhor, mulher a quem Deus usara poderosamente. Louvada por sua coragem e sagacidade militar (Juízes 4).
Hulda – Mulher de Salum, o guarda-roupa, filho de Ticva, filho de Harás. Ela habitava a cidade baixa de Jerusalém e foi usada por Deus para falar ao povo de Israel (2 Reis 22).
A rainha Ester – Livrou Israel da extinção tramada pelo perverso Hamã (Ester 4-8). Ela foi capaz de arriscar sua própria vida em prol de todo um povo. Enfrentou os inimigos de sua gente com bravura, sabedoria e inteligência.
Uma mulher cujo nome é desconhecido salvou as vidas dos espias que Davi mandou a Jerusalém (2 Samuel 17:17–21).
Outra mulher sábia, cujo nome não é mencionado, impediu que Joabe destruísse uma cidade, ao persuadir seus habitantes a cortar a cabeça de Seba, atirando-a para Joabe, do lado de fora dos muros
da cidade (2 Samuel 20:16–22). Assim, ela ajudou a pôr fim a uma rebelião contra Davi.
Outra mulher alimentou o profeta Elias (1 Reis 17:9–15).
Um mulher eminente providenciou comida e um quarto para o profeta Eliseu (2 Reis 4:8–10).
Maria, mãe de Jesus, é exemplo de uma grande mulher. Ela se dispôs a dar de si mesma para servir humildemente a Deus. Quando o anjo anunciou que o corpo dela seria o instrumento pelo qual Cristo viria ao mundo, ela respondeu modestamente: “Aqui está a serva do Senhor; que se cumpra em mim conforme a tua palavra.” (Lucas 1:38)
Várias mulheres, utilizando recursos próprios, supriram as necessidades de Jesus e dos apóstolos (Lucas 8:1–3; Mateus 27:55; Marcos 15:41). Entre elas estavam Marta, irmã de Lázaro, e Maria (Lucas 10:38–42; João 12:2).
Uma samaritana, cujo nome não é mencionado, recebeu a grande lição sobre a verdadeira adoração no poço de Jacó, e levou uma cidade inteira a ouvir Jesus (João 4:21–42).
Maria, irmã de Lázaro, tomando uma libra de bálsamo de nardo puro, mui precioso, ungiu os pés de Jesus e os enxugou com os seus cabelos. E encheu-se toda a casa com o perfume do bálsamo. Foi o maior feito de adoração a Jesus.
Uma mulher, em Betânia, ungiu Jesus na casa de Simão. Ela aproximou-se do mestre trazendo um vaso de alabastro cheio de precioso bálsamo que derramou sobre a cabeça dele, estando ele à mesa. Jesus explicou que aquele gesto da mulher, de derramar o perfume sobre Seu corpo, ela havia feito já O preparando para o sepultamento (Mateus 26:7–13).
Após a morte de Jesus, muitas mulheres continuaram a pregar o seu Evangelho, direta ou indiretamente. Nos dias de hoje, um verdadeiro exército feminino trabalha para Deus. Seja dentro das igrejas, em missões, ou em centenas de outros ministérios espalhados por todo o mundo.
Equipe/
Universidade da Bíblia ®
Elas fizeram a diferença em seu tempo. Mesmo com todas as limitações que possuíam, conseguiram deixar seu registro no livro mais importante do mundo: a Bíblia.
Abigail – Uma das esposas de Davi, foi mulher de Nabal. Esse era duro e maligno em todo o seu trato. Precisando Davi e seus homens de alimento em uma certa ocasião, Nabal negou-se a ajudá-los mesmo tendo anteriormente usufruído de favores dos homens de Davi. Diante do desprezo de Nabal, Davi deu ordem a seus homens para que destruíssem tudo que pertencesse a Nabal até o amanhecer.
Abigail soube da atitude insensata e egoísta do marido, se antecipou apressadamente e separou duzentos pães, dois odres de vinho, cinco ovelhas preparadas, cinco medidas de trigo tostado, cem cachos de passas e duzentas pastas de figos, e os pôs sobre jumentos.
Quando Abigail se encontrou com Davi e intercedeu pela paz, este disse: “Bendito o Senhor, Deus de Israel, que, hoje, te enviou ao meu encontro. Bendita seja a tua prudência, e bendita sejas tu mesma, que hoje me tolheste de derramar sangue e de que por minha própria mão me vingasse.”
Bate-Seba – Era esposa de Urias, um guerreiro heteu a serviço do rei Davi. Passeando uma tarde pelo terraço do palácio, Davi ficou impressionado com a beleza de Bate-Seba, que estava se banhando em sua casa. Davi a seduziu e chegou ao cúmulo de expor seu marido Urias à morte em uma batalha, colocando-o a combater sozinho, mesmo sem chance de sobreviver (2 Sam.11). Bate-Seba engravidou de Davi, mas a criança morreu por juízo de Deus ( 2 Sam 12:15-18).
Bate-Seba tornou-se uma das esposas de Davi e teve mais quatro filhos, incluindo Salomão, que sucedeu a Davi no trono.(I Crô.3:5). Bate-Seba e o profeta Natã convenceram Davi a instalar Salomão como rei (I Reis 1:5-40). Ela é mencionada na genealogia de Jesus Cristo, em Mateus 1:6.
Jeoseba – Era filha do rei Jorão, tia de Joás, esposa do sacerdote Joiada, uma mulher que amava a Deus juntamente com seu esposo.
Ao saber que a rainha Atalia iria exterminar os possíveis herdeiros que ameaçassem o seu governo no trono, mostrou-se corajosa, escondendo o menino Joás da linhagem real. Jeoseba escondeu o pequeno Joás e a sua ama em um dos aposentos do templo para salvá-lo. Jeoseba manteve o menino em segurança por seis anos, até que fosse feito rei para reinar em Judá (2 Reis 11:1–3).
Rute – Rompeu com as tradições e costumes de seu povo, deixou para trás laços que havia aprendido desde a mais tenra infância e abandonou seus deuses para servir ao Deus Altíssimo, que sua sogra havia lhe apresentado. Rompeu completamente com o paganismo politeísta para ser monoteísta. Sua lealdade com a sogra Noemi foi extraordinária: “Porque aonde quer que tu fores, eu irei.”
Miriã – Foi quem pôs o bebé Moisés numa cesta revestida de betume e a colocou no Rio Nilo, ficando de perto vigiando o destino do seu irmão. Foi também adoradora com cantos e tamborins.
Débora – Era juíza e também profetisa do Senhor, mulher a quem Deus usara poderosamente. Louvada por sua coragem e sagacidade militar (Juízes 4).
Hulda – Mulher de Salum, o guarda-roupa, filho de Ticva, filho de Harás. Ela habitava a cidade baixa de Jerusalém e foi usada por Deus para falar ao povo de Israel (2 Reis 22).
A rainha Ester – Livrou Israel da extinção tramada pelo perverso Hamã (Ester 4-8). Ela foi capaz de arriscar sua própria vida em prol de todo um povo. Enfrentou os inimigos de sua gente com bravura, sabedoria e inteligência.
Uma mulher cujo nome é desconhecido salvou as vidas dos espias que Davi mandou a Jerusalém (2 Samuel 17:17–21).
Outra mulher sábia, cujo nome não é mencionado, impediu que Joabe destruísse uma cidade, ao persuadir seus habitantes a cortar a cabeça de Seba, atirando-a para Joabe, do lado de fora dos muros
da cidade (2 Samuel 20:16–22). Assim, ela ajudou a pôr fim a uma rebelião contra Davi.
Outra mulher alimentou o profeta Elias (1 Reis 17:9–15).
Um mulher eminente providenciou comida e um quarto para o profeta Eliseu (2 Reis 4:8–10).
Maria, mãe de Jesus, é exemplo de uma grande mulher. Ela se dispôs a dar de si mesma para servir humildemente a Deus. Quando o anjo anunciou que o corpo dela seria o instrumento pelo qual Cristo viria ao mundo, ela respondeu modestamente: “Aqui está a serva do Senhor; que se cumpra em mim conforme a tua palavra.” (Lucas 1:38)
Várias mulheres, utilizando recursos próprios, supriram as necessidades de Jesus e dos apóstolos (Lucas 8:1–3; Mateus 27:55; Marcos 15:41). Entre elas estavam Marta, irmã de Lázaro, e Maria (Lucas 10:38–42; João 12:2).
Uma samaritana, cujo nome não é mencionado, recebeu a grande lição sobre a verdadeira adoração no poço de Jacó, e levou uma cidade inteira a ouvir Jesus (João 4:21–42).
Maria, irmã de Lázaro, tomando uma libra de bálsamo de nardo puro, mui precioso, ungiu os pés de Jesus e os enxugou com os seus cabelos. E encheu-se toda a casa com o perfume do bálsamo. Foi o maior feito de adoração a Jesus.
Uma mulher, em Betânia, ungiu Jesus na casa de Simão. Ela aproximou-se do mestre trazendo um vaso de alabastro cheio de precioso bálsamo que derramou sobre a cabeça dele, estando ele à mesa. Jesus explicou que aquele gesto da mulher, de derramar o perfume sobre Seu corpo, ela havia feito já O preparando para o sepultamento (Mateus 26:7–13).
Após a morte de Jesus, muitas mulheres continuaram a pregar o seu Evangelho, direta ou indiretamente. Nos dias de hoje, um verdadeiro exército feminino trabalha para Deus. Seja dentro das igrejas, em missões, ou em centenas de outros ministérios espalhados por todo o mundo.
quarta-feira, 11 de março de 2015
30 horas não aprovado! Maiores bancadas governistas defendem o veto
por Professor Felipe de Souza | Notícias
O projeto que estipula 30 horas para psicólogos, aprovado inicialmente no Congresso e Senado e vetado pela presidência, foi apreciado novamente nesta quarta-feira, dia 11/03. Entretanto, o veto foi mantido.
Segundo o CFP:
“O Congresso Nacional optou pela manutenção do veto presidencial nº 31/2014, que barrava o Projeto de Lei instituindo as 30 horas semanais para profissionais da Psicologia, sem redução salarial. Esta é uma derrota da categoria, que já conta com leis municipais e estaduais em que psicólogas e psicólogos têm jornadas de trabalho menores ou de 30 horas semanais.
De qualquer forma, a pressão sobre os parlamentares demonstrou que a categoria pode se unir em busca de seus direitos. A luta continua!”
Do total de 303 votos dos deputados presentes, 205 votaram pela derrubada, 95 pela manutenção e três se abstiveram de votar. Conforme a Constituição Federal, seria necessária maioria absoluta da Câmara dos Deputados, ou, no mínimo, 257 votos. Com isso, a votação não seguiu para os senadores, que deveriam somar mais 41 votos dos 81 desses parlamentares para a derrubada do veto.
Maiores bancadas governistas defendem manutenção de veto a jornada de psicólogos
PT, PMDB, PP, PR estão unidos para manter o veto ao projeto (PL 3338/08) que fixa a carga horária máxima de trabalho do psicólogo em 30 horas semanais, proibindo ainda a redução de salário. A proposta determina ainda que a definição do percentual de remuneração extraordinária deve ser fixada por instrumento coletivo de trabalho. Para o governo, o impacto orçamentário da medida justifica o veto.
O deputado Osmar Terra (PMDB-RS) defendeu que seria melhor aumentar os salários dos psicólogos em vez de reduzir a jornada. “Vamos diminuir o tempo de trabalho para terem um segundo emprego? Não, temos de melhorar o salário”, disse.
O líder do PT, deputado Sibá Machado (AC), voltou a dizer que o Executivo defende uma negociação que incluía estados, municípios, e todas as categorias do Sistema Único de Saúde (SUS). “Gostaríamos que a gente fizesse um pacote de discussão global”, declarou. Para o líder do governo no Congresso, senador José Pimentel (PT-CE), são os estados os maiores contrários à jornada menor para os psicólogos.
Já partidos de oposição, além de Psol, PV, entre outros, querem derrubar o veto. Vice-líder do DEM, o deputado Pauderney Avelino (AM) afirmou que os psicólogos têm direito a uma jornada menor. O deputado Domingos Sávio (PSDB-MG) sustentou que não pode haver diferenças entre as categorias do SUS. Os médicos, por exemplo, têm jornada de 20 horas semanais. “Isso foi debatido profundamente por anos”, disse.
Para ser derrubado, o veto precisa do voto contrário da maioria absoluta de deputados (257) e senadores (41).
Confira como votaram os parlamentares na sessão plenária do Congresso Nacional referente ao veto nº 31/2014, que barrava o PL das 30 horas semanais para profissionais da Psicologia, sem redução salarial >> http://bit.ly/1MtUQUn
Histórico da Lei de 30 horas
Saiba mais sobre o veto presencial. Em novembro de 2014, o presidente em exercício Michel Temer vetou integralmente a PL das 30 horas semanais de trabalho para psicólogos em todo o Brasil.
Histórico da votação do Veto
Em 24 de fevereiro, estava prevista a votação do Veto nº 31/2014, que barrou o Projeto de Lei instituindo as 30 horas semanais para psicólogos (as) sem redução salarial. Contudo, não houve acordo entre as lideranças partidárias sobre o procedimento de votação dos vetos durante a sessão plenária. Desta forma, ficou para 3 de março a apreciação do referido veto, mas, novamente, a sessão foi suspensa.
A nova data para a apreciação só foi definida na tarde desta segunda-feira (9).
A pressão da categoria sobre os parlamentares tem se mostrado importante na busca de apoios. Por isso, as entidades ligadas à categoria, entre elas o CFP, disponibiliza um modelo de e-mail a ser enviado aos deputados e senadores, que solicita apoio para a derrubada do veto, além da listagem completa com nome, estado e o correio eletrônico dos congressistas para que sejam encaminhadas as manifestações. Veja aqui como fazer: http://bit.ly/enviecarta30h
A pressão da categoria sobre os parlamentares tem se mostrado importante na busca de apoios. Por isso, as entidades ligadas à categoria, entre elas o CFP, disponibiliza um modelo de e-mail a ser enviado aos deputados e senadores, que solicita apoio para a derrubada do veto, além da listagem completa com nome, estado e o correio eletrônico dos congressistas para que sejam encaminhadas as manifestações. Veja aqui como fazer: http://bit.ly/enviecarta30h
O CFP é responsável, ainda, pela criação da campanha com a hashtag #Derruba31Já e disponibilizou imagens para a customização do perfil dos apoiadores nas mídias sociais:http://bitly.com/1zFau68
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